António Granjo | República e liberdade
António Granjo | República e liberdade
Ernesto Castro Leal e Teresa Nunes
Assembleia da República
2012
196
Dura
Português
9789725565940
620
António Granjo viveu intensamente um curto período de onze anos durante a I República Portuguesa, entre o sonho redentor da Revolução de 5 de Outubro de 1910 e o pesadelo sofrido durante o seu assassinato em 19 de outubro de 1921. Personalidade complexa, com hesitações sobre o tipo de formação superior a prosseguir, acabou por concluir o curso de Direito no ano em que será um destacado dirigente da greve académica de 1907. Pertenceu à Carbonária Portuguesa, pouco tempo antes da revolução republicana, organizou comités militares secretos em unidades militares de Chaves e de Vila Real, participou nas colunas militares republicanas de Vinhais e de Chaves, respetivamente contra a primeira e a segunda incursão monárquica, combateu na Flandres durante a Grande Guerra, voltou à ação na Junta Revolucionária Republicana que desencadeou movimentos em Lisboa e em Santarém, no dia 10 de janeiro de 1919, e, de seguida, envolveu-se no combate à Monarquia do Norte.
Republicano intransigente, como se vê, nos momentos que considerou decisivos para a defesa da República, terá como deputado e como governante republicano uma atitude política liberal moderada de matriz institucionalista, preocupado com a nacionalização da República através de políticas públicas inclusivas e progressivas, daí a sua filiação no Partido Republicano Evolucionista (1912-1919) e no Partido Republicano Liberal (1919-1921). Esta biografia parlamentar de António Granjo está estruturada dentro do seguinte desenvolvimento narrativo: Fragmentos de Identidade, entre 1881 e 1921 – assinala-se alguns momentos da sua história de vida, em particular a política e a militar; Formação e Consolidação da República, entre 1910 e 1918 – analisa-se a atividade de deputado constituinte, bloquista e evolucionista; Reorganização da República, entre 1919 e 1921 – examina-se a atividade de deputado liberal, de ministro e de presidente do Ministério.
Quer António José de Almeida, quer Leonardo Coimbra, assinalarão a Lealdade como a grande virtude de António Granjo, manifestada ao longo da sua vida pública ao serviço da Pátria, da República e da Liberdade.
António Granjo viveu intensamente um curto período de onze anos durante a I República Portuguesa, entre o sonho redentor da Revolução de 5 de Outubro de 1910 e o pesadelo sofrido durante o seu assassinato em 19 de outubro de 1921. Personalidade complexa, com hesitações sobre o tipo de formação superior a prosseguir, acabou por concluir o curso de Direito no ano em que será um destacado dirigente da greve académica de 1907. Pertenceu à Carbonária Portuguesa, pouco tempo antes da revolução republicana, organizou comités militares secretos em unidades militares de Chaves e de Vila Real, participou nas colunas militares republicanas de Vinhais e de Chaves, respetivamente contra a primeira e a segunda incursão monárquica, combateu na Flandres durante a Grande Guerra, voltou à ação na Junta Revolucionária Republicana que desencadeou movimentos em Lisboa e em Santarém, no dia 10 de janeiro de 1919, e, de seguida, envolveu-se no combate à Monarquia do Norte.
Republicano intransigente, como se vê, nos momentos que considerou decisivos para a defesa da República, terá como deputado e como governante republicano uma atitude política liberal moderada de matriz institucionalista, preocupado com a nacionalização da República através de políticas públicas inclusivas e progressivas, daí a sua filiação no Partido Republicano Evolucionista (1912-1919) e no Partido Republicano Liberal (1919-1921). Esta biografia parlamentar de António Granjo está estruturada dentro do seguinte desenvolvimento narrativo: Fragmentos de Identidade, entre 1881 e 1921 – assinala-se alguns momentos da sua história de vida, em particular a política e a militar; Formação e Consolidação da República, entre 1910 e 1918 – analisa-se a atividade de deputado constituinte, bloquista e evolucionista; Reorganização da República, entre 1919 e 1921 – examina-se a atividade de deputado liberal, de ministro e de presidente do Ministério.
Quer António José de Almeida, quer Leonardo Coimbra, assinalarão a Lealdade como a grande virtude de António Granjo, manifestada ao longo da sua vida pública ao serviço da Pátria, da República e da Liberdade.